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A gripe H1N1 no Brasil

A gripe H1N1 também conhecida como gripe Influenza tipo A é uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Os sintomas são bem parecidos com os da gripe comum e a transmissão também ocorre da mesma forma, porém a gripe H1N1 pode levar o paciente a complicações de saúde muito graves, ocasionando até a morte.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, desde o início de 2016 até o último dia 13 de agosto, já morreram 1.775 pessoas contaminadas pelo H1N1 no Brasil. Portanto, devemos ter um grande cuidado com a higienização de nossas mãos, lavando-as muito bem com água e sabão e repetir o processo sempre que necessário. Ao cumprimentarmos alguém com um aperto de mão, o recomendado é higienizar as mãos com álcool gel a 70%.

Como se prevenir de doenças como a gripe H1N1 nos consultórios odontológicos?

Nos consultórios odontológicos, a preocupação com a prevenção da H1N1 é a mesma. Os cuidados destacados na Odontologia para prevenir a transmissão do vírus H1N1 endossam os protocolos já conhecidos na área, como o uso correto da máscara e a lavagem frequente das mãos. Sempre que for possível, o ideal é abrir as janelas para que haja a circulação do ar, melhorando o fluxo de ar do consultório ou clínica. Opte pela instalação de um sistema de exaustão eficiente (importante para a saúde da equipe e dos pacientes).

O contato estreito entre o profissional e o paciente pode levar a contaminação, visto que é uma doença transmitida por aerossóis, mas o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) é efetivo na prevenção deste contágio.

Quando houver suspeitas de pacientes contaminados, a orientação para toda a equipe deve ser de encaminhar o paciente para atendimento médico com profissionais especializados que estejam aptos a diagnosticá-lo, tais como, o clínico geral, o infectologista e o pneumologista. O paciente nunca deve se automedicar, pois assim poderá mascarar o problema ocasionando outros transtornos a saúde.

 

Sintomas da gripe H1N1

– Febre: Início súbito a 39º;

– Dor de cabeça: Intensa;

– Calafrios: Frequentes;

– Cansaço: Extremo (fraqueza);

– Dor de garganta: Leve;

– Tosse: Seca e contínua;

– Muco (catarro): Pouco comum;

– Dores musculares: Intensas;

– Ardor nos olhos: Intenso;

– Falta de ar, espirros, coriza e congestão nasal.

Já foram constatadas algumas formas mais graves da doença com pneumonia e falência respiratória, porém essas complicações podem ser causadas por infecções bacterianas secundárias e também podem levar a morte. A gripe H1N1 pode ainda, ocasionar uma piora de doenças crônicas já existentes (como bronquite e asma).

Cuidados

– Evite manter contato muito próximo com uma pessoa que esteja infectada;

– Lave sempre as mãos com água e sabão. Evite levar as mãos ao rosto, boca, olhos e nariz, principalmente depois de ter tocado objetos de uso coletivo, antes de consumir alimentos e após tossir e espirrar;

– Leve sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos sempre estejam esterilizadas;

– Mantenha hábitos saudáveis. Alimente-se bem, coma verduras, frutas e beba bastante água;

– Não compartilhe utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, garrafas, talheres e travesseiros;

– Jogue fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca, nariz, ao tossir ou espirrar;

– Mantenha os ambientes bem ventilados e evite, se possível, viagens para locais onde estão ocorrendo surtos da doença.

Vacinas contra a gripe H1N1

As vacinas contra a doença são oferecidas na rede pública para as pessoas do grupo de risco: crianças entre seis meses e cinco anos, idosos acima de 60 anos, gestantes, portadores de doenças crônicas não transmissíveis como, por exemplo, hipertensão, diabetes, asma, bronquite, insuficiência renal, obesidade grau 3, além dos imunossuprimidos e transplantados, profissionais da saúde, população indígena e presidiários. As demais pessoas que queiram se prevenir, devem procurar clínicas particulares para se vacinarem. Lembrando que, a vacina leva de 2 a 3 semanas para fazer efeito e que os efeitos colaterais são insignificantes se comparados aos seus benefícios.


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Publicado por:
Mestre em Medicina/Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Prótese Dentária, Prótese Bucomaxilofacial e em Harmonização Orofacial. Coordenador de cursos em Implantodontia e Harmonização Orofacial do Instituto Velasco, Diretor do Hospital da Face. Trabalha desde 2011 em harmonização facial.