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Resíduos hospitalares: saiba como descartá-los corretamente

Os hospitais e clínicas odontológicas são grandes focos de geração de resíduos. Cada departamento gera um tipo descarte e resíduos, que podem ser perigosos para a saúde, dependendo do tipo.

Neste artigo, saiba como descartar resíduos hospitalares corretamente.

Classificação e gestão de resíduos

A gestão dos resíduos hospitalares não é apenas da responsabilidade da administração, mas também de todos os departamentos e de todos os profissionais que atuam no hospital ou clínica odontológica. Nesses locais, existem 2 tipos de resíduos a serem descartados, que são os resíduos de saúde e resíduos comuns. Veja como classificá-los.

Os resíduos de saúde incluem itens infecciosos, químicos, farmacológicos, objetos pontiagudos e até radioativos. Estes resíduos são altamente perigosos para a saúde, tanto dos pacientes, quanto dos profissionais que manipulam esses resíduos. Os resíduos comuns são apenas descartes de materiais que não oferecem alto risco de contaminação. Por isso, é necessária a classificação e organização para cada tipo de resíduo.

Os resíduos de saúde, são tóxicos e devem ser devidamente separados de outros tipos de resíduos e colocados em receptáculos específicos, diferenciados por cores.

O transporte deve ser bem mapeado no hospital e realizado em carrinhos especiais, somente para esta função. O armazenamento deve ser feito em salas de acesso restrito, especialmente preparadas para este fim.

Plano de descarte de resíduos

Para uma maior segurança, é importante seguir um plano de descarte de resíduos.

O plano que exemplificamos neste artigo, consiste quatro fases: informação de base, identificação de problemas, intervenção e monitoramento. Confira abaixo.

A – Informações gerais:

  • Teste de conscientização dos profissionais sobre a geração de dejetos.
  • Revisão dos itens de suprimentos médicos utilizados pelo hospital ou clínica odontológica.
  • Determinação do peso dos resíduos hospitalares gerados.
  • Revisão da política e procedimento no tratamento de resíduos de saúde e listas de itens designados como perigosos e outros tipos de resíduos. Avaliação do número, localização, estado, codificação adequada das cores e conteúdo dos meios de coleta.
  • Mapeamento e inspeção das áreas de armazenamento e meios de transporte.

B – Identificação de problemas (problemas possíveis):

  • Mudança de empregados contratados e/ou serviços de limpeza.
  • Falta de conscientização da equipe de profissionais de saúde.
  • Eliminação incorreta dos resíduos nos recipientes designados.
  • Falha na coleta, transporte ou armazenamento.
  • Acidentes provenientes da eliminação imprecisa de resíduos e produtos de saúde perigosos, tais como agulhas e artigos de vidro.

C – Intervenções (ações recomendadas):

  • Lançamento de campanhas educacionais e de orientação à equipe.
  • Ajuste da política e do procedimento de tratamento de resíduos de cuidados de saúde, caso seja necessário.
  • Ajuste dos meios de coleta, sistemas de transporte e áreas de armazenamento de acordo com a configuração e disposição do hospital ou clínica odontológica.
  • Nomeação de profissionais para supervisionar o tratamento de resíduos.
  • Estabelecimento de planos de gestão para departamentos individuais com a participação ativa do chefe de cada departamento.
  • Estabelecimento de planos de contingência para lidar com derramamentos de resíduos de saúde perigosos e a possível falha do método de tratamento final.

D – Monitoramento (medidas sugeridas):

  • Inspeção regular dos meios de coleta, transporte e armazenamento.
  • Feedback dos departamentos.
  • Avaliação do peso dos resíduos de saúde.
  • Reavaliação da conscientização da equipe de saúde sobre descarte de resíduos.
  • Aperfeiçoamento na supervisão.

Com essas orientações você pode obter muito mais segurança para sua equipe e seus pacientes. Seja cuidadoso.

 


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Publicado por:
Mestre em Medicina/Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Prótese Dentária, Prótese Bucomaxilofacial e em Harmonização Orofacial. Coordenador de cursos em Implantodontia e Harmonização Orofacial do Instituto Velasco, Diretor do Hospital da Face. Trabalha desde 2011 em harmonização facial.